Camisinha x Papa

27.3.09
Hmm.... será que...
Essa idéia tosca de o Papa falar abobrinha sobre o uso da camisinha, que ela não ajuda a evitar a disseminação da AIDS, seria mais uma idéia tipicamente católica (por que não dizer malucamente maquiavélica?) para algo como...
...
controle populacional?



Well... os que não concordam com ele usarão camisinha e evitarão a disseminação. Já os que concordam... good luck!

Massacre das focas

20.3.09

Urge the Olympic Committee to help stop the seal slaughter!

Trevo de três folhas

19.3.09
Pô....

... dia desses foi o St. Patrick's Day, e eu nem para dar aquela comemorada...
Não vale! Vou ter que compensar no fim de semana, com juros e correção!
Atrasadamente, feliz dia de São Patrício pros patrícios que, mesmo tão brazucas, sentem-se como se estivessem at home away from home nos pubs da vida...

Chá de quebra pedra

O meu "On the Rocks", por favor!

Show do Iron Maiden no Autódromo de Interlagos

16.3.09
Eu queria saber quem foi o gênio que inventou de fazer o show do Maiden acontecer em Interlagos. O mentor de tal façanha merecia apanhar até perder os sentidos. Aí, a gente faria uma transfusão de sangue rápida, dava uma tratada nos ferimentos, e logo que o puto recobrasse os sentidos... levaria outra surra!

MERECIA!

De boa. Que DESORGANIZAÇÂO foi aquela?
O autódromo, que seja dito, não é um lugar apropriado para eventos musicais: não tem estrutura de platéia que proporcione conforto mínimo, não tem onde instalar-se um palco de modo que haja qualquer sinal de acústica, não tem esquema de segurança que não falhe feio para esse tipo de evento porque o IMPROVISO é a tônica de qualquer evento montado em local inadequado, além de o lugar ser longe pra carvalho e ser MUITO mal servido de transporte público. Desculpe, residentes do bairro em questão, mas é a mais pura verdade. Eu até gostei de lá, mas o autódromo fica muito longe das estruturas de transporte/alimentação/bancárias necessárias para o deslocamento e conforto de mais de 100 mil indivíduos em dois dias.
Além do fato de que, se chover, aquilo vira um pântano movediço. Para bom entendedor meia palavra basta, que tal uma inteira: "Interlagos"?
Agora, quanto à MONDO ENTRETENIMENTO, a grande FDP irresponsável pela desorganização espetacular que se viu ontem, ela merece um processo daqueles bem surra de p** mole na cara.
Vamos aos fatos referentes ao show de ontem.
Os portões, diz a lenda, abririam às 14h. Eis que eu cheguei lá antes das 18h da tarde. Havia apenas uma entrada reservada para o show, sendo que as únicas opções ao público eram pista e pista premium, e a caminhada até o fim da fila para essa entrada estava deste tamanho. É, caros amigos, a fila tinha mais de 3 quilômetros de extensão, e só aumentou desde que eu cheguei em seu fim. Consegue imaginar o tanto de gente?
O vocalista do Iron, Bruce Dickinson, falou em 100.000 pessoas, o maior público da banda em um show único.
Voltando à história da peregrinação, foi mais ou menos uma hora andando até chegar ao fim da fila. Aí, lógico, a fila andou devagar... mais cerca de 1,5 hora até chegar na entrada.
Horário marcado para o início do show: 20h. Horário em que eu consegui entrar no autódromo: 21h20min
O show já estava na terceira música - sim, porque naturalmente a produção atrasou em uma hora o início do show. Ainda bem, senão eu teria perdido os R$140 gastos na compra do ingresso.
Ao chegar lá, num nível de exaustão incrível (ainda mais pensando que no dia seguinte teria lavoro às 8h30min, vulgo "trabalho na segunda-feira"), percebi que eu não conseguiria ver o palco direito, tamanha era a distância a se percorrer para chegar um pouco mais perto... via-se apenas micro-pessoas pulando e correndo no palco. Os telões estavam danificados, diz a lenda, pela chuva que açoitou o bairro naquela tarde. E assim, as imagens produzidas no telão estavam manchadas: o palco estava belamente iluminado, e o que conseguíamos enxergar era uma filmagem em ciano, tal e qual aquelas fotografias que, com o tempo, ficam meio azuladas...
O som, como eu comentei sobre a acústica do autódromo, não estava fazendo minha exaustão ser compensada, além de haver falhas no sistema de som que fizeram as guitarras enfraquecerem e a voz de Bruce Dickinson falhar em alguns momentos.
Broxei.
A empolgação virou humilhação, a festa perdeu o brilho, e a alegria virou indignação, assim como a verde grama daquele lugar virou lama com a chuva vespertina. Quem estava mais perto do palco ficou com o pé afundado na lama - e os que desembolsaram seus pobres R$350 pela pista premium foram os mais prejudicados. (Risos nervosos!)
Perdi uns vinte minutos de show sem que um reles dessa merda de Mondo Entretenimento tivesse a coragem de organizar a fila e a entrada, e por uma questão de direitos de consumidor explicar os fatos aos pagantes: eles sequer tentaram fazer o que foi paga para fazer. Não consegui enxergar a máscara de Bruce Dickinson durante a estupenda "Powerslave", não pude entender alguns efeitos pirotécnicos e detahes que fazem parte da apresentação (como a "visita" de Eddie, o boneco-mascote da banda, durante o show), não foi possível perceber a decoração do palco, identificar alguns dos integrantes da banda durante a apresentação... enfim.
Lógico que com tanta coisa, os caras da banda bem que tentaram apaziguar os ânimos, se desculparam por terem atrasado o início do show, pelos problemas técnicos ocasionados pela "chuva". A todo o momento o Bruce tentava animar a galera elogiando o público, a presença em massa, enfim.
Com tanta raiva no coração, curtir a coisa toda foi o que eu menos consegui. Acho que esses desgraçados que desorganizaram uma festa de tal porte deveriam ser processados, e garanto que verei o que posso fazer nesse sentido. Peço, aos que lerem este blog e conhecem quem esteve nesse show, que divulguem este texto, quem sabe eu consigo mais testemunhas oculares de uma história ridiculamente tosca para, pelo menos, uma retratação.

Filho de político em escola pública?

12.3.09
O Cristovam Buarque tem um projeto de lei, em tramitação no senado, que determina a obrigatoriedade de que "filhos de agentes públicos" estudem o ensino fundamental e médio em escolas públicas!
Não é excelente?? Tudo bem, tem a maior cara de utopia, mas seria um passo para a melhoria do ensino público, posto que político nenhum iria querer seus herdeiros estudando nos moquifos que são as escolas públicas de agora.
Acessem, divulguem (sem spam!) e considerem formas de acompanhar esse projeto e sua aprovação... quem sabe?
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166

Excomunhão?

10.3.09
Faço minhas as palavras dele.
Pro inferno a igreja, isso sim!

Meus cumprimentos

9.3.09
Depois daquele almoço normal e tranquilo, mais uma tarde feliz de trabalho.
Aí o big boss da empresa chega diretamente do aeroporto. O gajo é um chefe mexicano estereotípico: meia idade, pouca estatura, óculos grandes, and um bigode inversamente proporcional à sua estatura. Não mencionei seu perfume "cola em mim", esqueci. Enfim, a imagem, infelizmente, é marcante, tanto quanto o arôme.
O cara é legal, não se enganem... E ele é efusivo, talvez do jeito que este nosso povo latinoamericano tem fama de ser. Sempre quer cumprimentar os funcionários, todos, individualmente. Sempre. Todos. Isso é um exemplo de como o cara se esforça para ser exemplo do melhor estilo "boa praça".
Porém... é claro que tem um porém. Tem sempre que existir o too much em certas coisas. Ou somos nós que somos chatos de galocha?
Ele logo chegou e foi cumprir o ritual de cumprimentar a todos com beijos no rosto (exceto os los hermanos) e/ou abraços dignos de "sou seu tio e não te vejo desde que você era desse tamaninho". Eu, saída do toalete depois de dar um retoque de batom ao escovar os dentes, dei de cara com ele pertinho da minha mesa. Obviamente eu fui cumprimentá-lo.
Não é que, em sua efusividade ritual, ele ergueu seus pequenos ombros, acrescidos das imensas ombreiras ostentadas em seu terno, para me cumprimentar com um feliz abraço. Lembrem-se de sua pouca estatura. Eis que tal empolgação fez as tais ombreiras afundarem-se em meus lábios besuntados do batom recém-retocado... "Como vai, ¿tudo bien?", enquanto eu sorrateiramente observava a carimbada em seu ombro, "Tudo bem, fez boa viagem?", e tchau até mais ver. Ele não percebeu, o que aconteceu, e saiu em busca de mais pessoas para abraçar.

... sei que nada tenho com isso, nada mesmo, quem mandou o chefe exagerar na dose de calor humano corporativo, mas já pensou se a esposa do cara vê uma marca de batom no ombro do terno e começa a pensar merda sem parar? E a cara da galera da firrma, vendo a estampa na ombreira do gajo? Claro que não saberão sobre a autoria da marca ou sua circunstância! Mas, imagine só a cena!
Bem, não vou queimar minha pestana com isso, de fato. Toda vez que esse cara passa pelo Brasil ele deixa o perfume "cola em mim" em todos os funcionários que recebem seu abraço amigo sem nunca sequer se dar conta disso, e até meu marido já percebeu um "cheiro estranho" que impregna nessas ocasiões...

Ato contra a Folha de S.Paulo

3.3.09
Recebi esta carta e achei importante divulgar. Estarei lá, para quem quiser saber.



Ato contra a Folha de S.Paulo em 7 de março, sábado, às 10 horas, em frente à sede do jornal, na rua Barão de Limeira

Em 17/02/2009, a Folha de S. Paulo publicou o editorial Limites a Chavez, desqualificando a Revolução Bolivariana de Hugo Chávez, em favor do regime militar no Brasil. Segundo o texto, “as chamadas ‘ditabrandas’ — caso do Brasil entre 1964 e 1985 — partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça”.

Uma enxurrada de cartas e e-mails de protesto foram enviados ao jornal. Segue trechos dos que foram publicados na coluna Painel do Leitor, e em seguida, a nota da redação, reiterando a sua posição em defesa da ditadura, e inclusive desqualificando as manifestações de indignação dos professores Fábio Konder Comparato e Maria Benevides.

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Ditadura
“Golpe de Estado dado por militares derrubando um governo eleito democraticamente, cassação de representantes eleitos pelo povo, fechamento do Congresso, cancelamento de eleições, cassação e exílio de professores universitários, suspensão do instituto do habeas corpus, tortura e morte de dezenas, quiçá de centenas, de opositores que não se opunham ao regime pelas armas (Vladimir Herzog, Manuel Fiel Filho, por exemplo) e tantos outros muitos desmandos e violações do Estado de Direito.
Li no editorial da Folha de hoje que isso consta entre “as chamadas ditabrandas -caso do Brasil entre 1964 e 1985″ (sic). Termo este que jamais havia visto ser usado.
A partir de que ponto uma “ditabranda”, um neologismo detestável e inverídico, vira o que de fato é? Quantos mortos, quantos desaparecidos e quantos expatriados são necessários para uma “ditabranda” ser chamada de ditadura? O que acontece com este jornal?
É a “novilíngua”?
Lamentável, mas profundamente lamentável mesmo, especialmente para quem viveu e enterrou seus mortos naqueles anos de chumbo.
É um tapa na cara da história da nação e uma vergonha para este diário.”
SERGIO PINHEIRO LOPES (São Paulo, SP)
Nota da Redação - Na comparação com outros regimes instalados na região no período, a ditadura brasileira apresentou níveis baixos de violência política e institucional.

Ditadura
“Lamentável o uso da palavra “ditabranda” no editorial “Limites a Chávez” (Opinião, 17/2) e vergonhosa a Nota da Redação à manifestação do leitor Sérgio Pinheiro Lopes (”Painel do Leitor”, ontem). Quer dizer que a violência política e institucional da ditadura brasileira foi em nível “comparativamente baixo’? Que palhaçada é essa? Quanto de violência é admissível? No grande “Julgamento em Nuremberg” (1961), o personagem de Spencer Tracy diz ao juiz nazista que alegava que não sabia que o horror havia atingido o nível que atingira: “Isso aconteceu quando você condenou à morte o primeiro homem que você sabia que era inocente”. A Folha deveria ter vergonha em relativizar a violência. Será que não é por isso que ela se manifesta de forma cada vez maior nos estádios, nas universidades e nas ruas?”
MAURICIO CIDADE BROGGIATO (Rio Grande, RS)

“Inacreditável. A Redação da Folha inventou um ditadômetro, que mede o grau de violência de um período de exceção. Funciona assim: se o redator foi ou teve vítimas envolvidas, será ditadura; se o contrário, será ditabranda. Nos dois casos, todos nós seremos burros.”
LUIZ SERENINI PRADO (Goiânia, GO)

“Com certeza o leitor Sérgio Pinheiro Lopes não entendeu o neologismo “ditabranda”, pois se referia ao regime militar que não colocou ninguém no “paredón” nem sacrificou com pena de morte intelectuais, artistas e políticos, como fazem as verdadeiras ditaduras. Quando muito, foram exilados e prosperaram no estrangeiro, socorridos por companheiros de esquerda ou por seus próprios méritos. Tivemos uma ditadura à brasileira, com troca de presidentes, que não vergaram uniforme e colocaram terno e gravata, alçando o país a ser a oitava economia do mundo, onde a violência não existia na rua, ameaçando a todos, indistintamente, como hoje. Só sofreu quem cometeu crimes contra o regime e contra a pessoa humana, por provocação, roubo, sequestro e justiçamentos. O senhor Pinheiro deveria agradecer aos militares e civis que salvaram a nação da outra ditadura, que não seria a “ditabranda”.”
PAULO MARCOS G. LUSTOZA , capitão-de-mar-e-guerra reformado (Rio de Janeiro, RJ)

“Mas o que é isso? Que infâmia é essa de chamar os anos terríveis da repressão de “ditabranda’? Quando se trata de violação de direitos humanos, a medida é uma só: a dignidade de cada um e de todos, sem comparar “importâncias” e estatísticas. Pelo mesmo critério do editorial da Folha, poderíamos dizer que a escravidão no Brasil foi “doce” se comparada com a de outros países, porque aqui a casa-grande estabelecia laços íntimos com a senzala -que horror!”
MARIA VICTORIA DE MESQUITA BENEVIDES , professora da Faculdade de Educação da USP (São Paulo, SP)

“O leitor Sérgio Pinheiro Lopes tem carradas de razão. O autor do vergonhoso editorial de 17 de fevereiro, bem como o diretor que o aprovou, deveriam ser condenados a ficar de joelhos em praça pública e pedir perdão ao povo brasileiro, cuja dignidade foi descaradamente enxovalhada. Podemos brincar com tudo, menos com o respeito devido à pessoa humana.”
FÁBIO KONDER COMPARATO, professor universitário aposentado e advogado (São Paulo, SP)
Nota da Redação - A Folha respeita a opinião de leitores que discordam da qualificação aplicada em editorial ao regime militar brasileiro e publica algumas dessas manifestações acima. Quanto aos professores Comparato e Benevides, figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela ainda vigente em Cuba, sua “indignação” é obviamente cínica e mentirosa.
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Em virtude desta vergonhosa defesa da ditadura, haverá um ato contra a Folha de S.Paulo em 7 de março, sábado, às 10 horas. A manifestação vai ocorrer em frente à sede do jornal, na rua Barão de Limeira.

Este ato está sendo organizado pela organização não-governamental Movimento dos Sem-Mídia (MSM), fundada em 2007 e presidida por Eduardo Guimarães, e já conta com a adesão do Fórum Permanente de Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo, o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo, além de professores da USP e da Unicamp, e amplamente divulgado na rede.

http://blogln.ning.com/forum/topics/proposicao-de-ato-publico-1

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/02/441766.shtml

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/benevides-vai-ao-ato-de-repudio-a-folha

http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=51592

Segue link para o texto da Profa. Maria Victoria de Mesquita Benevides, publicado na Carta Capital desta semana

Blog Cidadania, do Eduardo Guimarães

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