Vi Hancock no cinemão. Uma bosta.
Assim: o filme chega ao final na metade. Faz você olhar em volta e perguntar "Mas que filme, curto, nam?". E então você se dá conta de que não, não acabou. Quem fez o filme resolveu inserir um elemento surpresa bem nessa metade, para embicar clímax+final feliz de uma maneira surpreendente. O que de fato acontece. Mas ficou tão mal amarrado, tão sem pé nem cabeça, tão não convincente que, naquele momento, eu pensei, triste, no tempo quase desperdiçado (não fosse a melhor companhia do mundo) e no fato de que teria sido melhor esperar para ver na sessão da tarde, só para não colaborar para a arrecadação do filme!
Para compensar demais, assisti Wall-E.
Que filme BOM e muitíssimo recomendável!!! Poxa, para ver um filme de fato interessante eu precisei assistir a um em que você localiza apenas 1 ator real nele, pois trata-se de uma animação! E cara, como os robozitos são muito, mas MUITO mais expressivos do que gerações inteiras de atores globais+hollywoodianos que temos o desprazer de ver nas telas! Sem entrar em detalhes, mas comentando a história toda do filme, que tem uma moral muito séria (e longe de ser chata) para estes nossos dias de superaquecimento, superconsumismo, superpoluição, superdeseducação, subversão de valores e vidinhas extremamente conectadas ao universo virtual e desencanadas do mundo real. Get real ou Get a life, literalmente, é uma das morais da história e, portanto, muito convenientes... Detalhe hilário para as pequenas citações do filme. Sugiro que confira, vale a pena e a grana.
P.S.: By the way, achei excelente sacada o som que o robozinho Wall-E faz quando sua bateria é carregada! É o mesmo (e clássico) som que o MAC faz quando ele é ligado. :: CHUUUPA Bill Gates!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
YEAH!!!
;-)
hahahahahaha!!