Como é meu nome mesmo?
E é SÉRIO!
No meio acadêmico existe uma ostentação intelectual que, na minha opinião, é inconcebível. Mas em muitos e diversos ambientes as pessoas, diplomadas (ou quase), refletem esse comportamento às vezes sem querer e nem perceber. E para explicar que cara, eu não sei recitar Goethe, não consigo te dizer se o que eu li foi Dante ou Kafka, se eu encontrar com o Antonio Candido eu provavelmente não o reconhecerei, mas eu li, gostei e entendo do riscado e não preciso de pompa ou circunstância só porque já usei capelo. Mesmo entre os iniciados, isso pode facilmente soar pedante pra caramba. </FFLCH>
(Não, eu nunca tive auto-ajuda, Paulo Coelho ou Sabrina na minha cabeceira, pentelhos de plantão!)
Uma vez um pequeno grupo comentou sobre um fato qualquer cujos detalhes lembravam o enredo de um livro, e foi mais ou menos assim: "Nossa, até parece aquele trecho de (nome de um livro)!" ao que outros responderam "É verdade, e Fulano é quem faz a parte de (personagem do livro)!"
<barulhinho de grilo>
Percebeu a minha cara de paisagem?
Eu sabia bem do que se tratava, mas, como sempre, não liguei o título à pessoa, e nem o resto. A única coisa que me veio à cabeça naquele momento foi What the hell is XYZ?, e perguntar na cara dura poderia fazer com que os presentes, incautos, pensassem "Mas é mané, hein? Como assim você NÃO LEU XYZ???". Ao que eu responderia com um sonoro "NÃO SEI, cara-pálida! Algum problema??"
Com delicadeza e cara de paisagem em punho, eu perguntei um semi-silencioso "hein?" ao meu amado cônjuge, presente naquele momento e plenamente de acordo com o papo e entendendo tudo. E a resposta foi um cochicho, qualquer coisa parecida com: "do Shakespeare".
Será que é melhor eu tomar fosfosol?
Acho que se eu fosse um computador, ao clicar no iconezinho "Meu computador", apareceria a famigerada tela azul do windows. No Mac então, esquece, "Force quit" na cabeça!
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O que não é um ministro "sentir na pele essa emoção"
"O consumidor brasileiro pode se livrar, nos próximos meses, dos irritantes e intermináveis telefonemas feitos para call centers de empresas que muitas vezes não resolvem o problema na oferta de um serviço ou produto. Essa é a promessa do Ministério da Justiça, que anunciou um decreto que será publicado na próxima quinta e que deixará sujeitas a multas de R$ 3 milhões as empresas cujos telefonistas transferirem as ligações para outro setor mais de uma vez.
Veja alguns dos principais pontos do decreto:
• O call center deve resolver o problema em até cinco dias úteis (mas prazos menores e específicos para cada setor atingido serão estipulados pelo Ministério da Justiça);
• Em todo menu de atendimento eletrônico, inclusive no primeiro a ser ouvido pelo usuário, deve ser colocada a opção do atendimento pessoal via atendente;
• O consumidor só poderá ter sua ligação transferida apenas uma vez entre atendentes, independentemente do motivo de seu telefonema;
• O cancelamento de serviço ou produto deve ser feito imediatamente após solicitação do usuário, e a partir daí nenhuma cobrança deverá ser feita;
• As empresas serão obrigadas a gravar as ligações para efeito de prova em possíveis demandas judiciais;
• Se o consumidor pedir, a companhia tem de fornecer em até 72 horas todo o histórico de reclamações e/ou pedido de informação ou cancelamento, inclusive com datas e horários;
• O descumprimento do decreto pode ser punido com multas até R$ 3 milhões."
<Do Último segundo de ontem>
Perguntas que meu botões me fizeram após ler o texto acima:
~ O brasileiro médio (eu ou você que não ocupamos cargos públicos de relevo e nem faturamos algo em torno de 25 mil reais/mês) se livrará, de fato, de tal repugnante desserviço?
~ Haverá a tal da punição, de fato? Mas...
~ ...e se a empresa não cumprir todos, ou sequer os principais, pontos do decreto, o que nós, reles mortais temos que fazer? Chamar o nosso advogado, assim, como se qualquer pessoinha, mesmo, tivesse grana ou acesso a serviços jurídicos assim, com um simples estalar de dedos?
~ Ou seja, com a política burocrática deste país e todos os meios labirínticos de fazer-se cumprir a justiça, ainda que a causa seja pequena, as empresas provavelmente continuarão a realizar serviços pífios? Pelo menos até outro ministro tentar, por conta própria, resolver algum problema sem que sua secretária o faça por ele e, pasmem, ele ser mal atendido?
Paisinho de merda!
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Cinemão
Vi também aquele outro, "Fim dos tempos".
O mais recente da lista é o "Batman Cavaleiro das trevas".
Arrepiantes, os três.
Iron man é daqueles filmes para assistir e vibrar, tipo filme de ação com uma trilha sonora do cacete de boa. Para sair do cinema pisando duro.
O outro, o apocalíptico, é um filme para pensar um pouco, apesar das interessantes doses de suspense. Para sair do cinema andando para trás.
Já o Batman, acho que é o campeão dos campeões, eternamente. <nossa, quantas citações!> Para sair do cinema com medo de palhaço.
Aliás... basta um blockbuster para que algum criativo pacarai faça merda por aí, não é mesmo?
Jovem de 20 anos invadiu local fantasiado de personagem de 'O cavaleiro das trevas'.
Esse pelo menos não entrou no cinema/escola atirando, como já fizeram outros babacas por aí...
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Foi mais forte do que eu...
alguém aí lembra daquele "skate voador" do De volta para o futuro?
Ok, quem lembrar vai se ligar rapidinho rapidinho que novinha, eu não sou. Mas quem lembrar também não é!
Pois então, não é que aquele verdadeiro sonho de consumo dos trash 80's está à venda no E-bay???
Dê o seu lance! Se o leilão já tiver acabado quando ler, veja aqui a notícia.
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Retorno financeiro
Se você tivesse comprado, em janeiro/2005, R$ 1000,00 em ações da Nortel Networks, um dos gigantes da área de telecomunicações, hoje teria R$59,00.
Se você tivesse comprado, em janeiro/2005, R$ 1000,00 em ações da Lucent Technologies, outro gigante da área de telecomunicações, hoje teria R$79,00.
Agora, se você tivesse gasto, em janeiro/2006, R$ 1000,00 em Skol (entenda cerveja, não ações), tivesse bebido tudo e vendido somente as latinhas vazias, hoje teria R$ 80,00!!!
Conclusão: No cenário econômico atual, você perde menos dinheiro ficando sentado e bebendo cerveja o dia inteiro... Mas vale lembrar, quem bebe vive menos:
a) Menos triste
b) Menos deprimido
c) Menos tenso
d) Menos puto da vida!
Pensem nisso... e...Se for dirigir, não beba. Se for beber, me chama! Se não me chamar, pelo menos me manda as latinhas que eu vendo tudo!!!
Entendeu o recado?
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No hay preconceito?
Tu és preconceituoso?
Acredita que o Hitler filho da puta só matou judeu?
Que perseguição étnica é coisa dos EUA e de neonazista filhinho de papai que tem bosta na cabeça?
As notícias que correm o mundo não nos deixam dúvidas de que vivemos em um mundo maldito, onde imperam as forças de uma estranha soberania opressora àqueles que dela divergem, aos diferentes, ou melhor, aos não-iguais. Vide as recentes (ma non troppo) políticas do pau de macarrão, lá na Itália, que visam restringir a imigração naquele país. E as manifestações piromaníacas na cidade-luz, que de uns 3 anos para cá têm acontecido de tempos em tempos, justamente em oposição a políticas tão amistosas quanto às italianas, austríacas e etcs.
Não limitem seu conhecimento e, por que não, leiam a notícia sobre um povo que não quer guerra nem criar caso. E saiba o que é o preconceito velado e que existe SIM, e bastante, neste Brasil cor de anil, e quem sabe existe no coração seus amigos, seus parentes, e até mesmo (shame on you) você.
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O povo quer é confete!
Manjam os(as) sogros(as) que só se dão bem com o cônjuge de seus rebentos se eles os tratarem a pão de ló? Ou aquele professor que dá nota baixa a rodo, menos para os alunos que participam durante as aulas e/ou ficam conversando com o amado mestre depois que a aula acaba... ou o chefe que não enxerga méritos em funcionários, a menos que eles sejam seus capachinhos.
Um evento acontece na empresa onde você trabalha, e milhares de pessoas têm que fazer uma apresentação qualquer. Tem os que precisam explicar ou ensinar algo aos demais, tem os que se empolgam e falam mais que a boca até sem precisar, e tem aqueles que acreditam que qualquer minuto pode ser a deixa para os 15 de fama que ele pensa ter direito na vida. Não importa qual é o perfil do falador. O discurso pode ser curtíssimo, um mero pedido de silêncio geral: grande parte dos presentes aplaudirão, numa quase coação para os demais fazerem o mesmo. E quem mais sente o calor do público e dos holofotes sem ruborizar, pelo contrário, querendo mais aplausos, portanto, fará questão de criar uma outra oportunidade de receber os aplausos dos colegas de escola, faculdade, trabalho: esse é o papa-confete!
Estou aqui no escritório, em minha sala. Daqui ouve-se um barulho de outro lugar da empresa, onde acontece um seminário. Meus ouvidos contemplam à distância um farfalhar de palmas a cada 5 minutos.
E eu me pergunto se cada palma batida não quer dizer: só mais um pouquinho de confete? Ah, claro que pode pegar, é de graça! E, quando eu quiser, sei que você vai me oferecer!
Não é isso o que as palmas significam quando, ao invés de exaltar uma fala exemplar e/ou representativa, ela marca os pontos e as vírgulas de quem está lá na frente, sozinho, falando?
E o cabeleireiro, cujo ganha-pão é paparicar? Todo mundo tem o cabelo lindo, maravilhoso -- se não tiver, senta lá na cadeira e relaxa que ele vai dar um jeito nisso! E o povo que tem hora marcada 3x por semana no salão vai lá para ouvir a conversinha mole, se sentir paparicado. Imagine, se o cabeleireiro não fica o tempo todo dizendo que sua vítima é deslumbrante e seu cabelo divino: esquece, perdeu cliente!
E o garçom, que só te atende direito se você fizer um agrado? Nem que seja chamá-lo por "Oi, companheiro, um chops aqui!", "Ô, Amigão!", "Chefia". No caixa, você pode também compensar um bom atendimento fazendo-se pagar os 10% da taxa de serviço, mas se não quiser, não paga.
Será que isso é (mais uma) coisa de brasileiro? Não, não é. Em alguns lugares você pode se sentir (ou ser, mesmo) obrigado a dar gorjeta a bellboys, garçons e afins. Seria uma versão utilitarista do paparico, a mercantilização do agrado, que faz tão bem ao ego e pode também fazer bem ao bolso.
Coisa de brasileiro é se achar bão quando alguém dá uma puxada de saco. Fulaninho flutua e não percebe mais nada se alguém der uma puxada bem dada, não é? E nem precisa gastar dinheiro com isso, por aqui a coisa é baratinha, baratinha...
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We are gonna rule the world, don't you know, don't you know?
Vejam só... imaginem que os Estados Unidos são a América. Agora, imaginem que o que não é América é resto. Então, imaginem que a América não está à venda, mas o resto... bem, é o resto, né? Pode invadir, pode se intrometer, pode ferrar de vez, pode se impor (por bem ou à força), pode comprar empresas e monopolizar indústria e comércio around the world... verdade ou não?
Agora, na América da Bud, ninguém tasca!
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Folia Desvairada
Puxa, tanta coisa para comentar... não que ninguém tenha feito isso antes. Não sabemos tudo sobre tudo, como tantos jornalistas insistem em não esconder deles mesmos (o que dirá de nós?), mas pessoalmente a gente pode falar um pouquinho sobre essas coisas loucas do mundo. Ou não!
A gente pode, também, mostrar que não está afim de ficar repetindo os textos dos grandes e pequenos jornais sobre o assunto e, no máximo, incluir tópicos opinativos sobre o assunto.
Cacciola: que fique na prisão a pão ou água.
Pitta+Nahas+Dantas: que sequem na prisão com prisão-de-ventre. Sem pão ou água.
Aborto: sou a favor. Católicos, parem de querer mandar no mundo e vão rezar que vocês ganham mais.
Lei-seca: demorou. Ou a redução nos atendimentos dos hospitais não quer dizer nada? Donos de bares, restaurantes e similares, se virem, a vida ainda é mais importante do que mais uma dose.
Retorno da inflação: eu já sabia, estava só esperando. Se até mullets voltaram...
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Que dia mais feliz!
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Cazuza virou mito há 18 anos
Algumas palavras podem soar piegas quando a gente quer comentar sobre alguém como esse cara. Muitas homenagens já foram prestadas. Então, deixe o bróder falar por ele mesmo.
Para BBQS!
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TV na balada?
Não estou me referindo aos "sports bar", voltados ao público que curte esportes e que deixam algumas telas transmitirem partidas esportivas diversas (ou específicas, principalmente no país do futebol), ou aos pubs que transmitem dvds musicais conforme o estilo do lugar e o gosto dos freqüentadores. Digo qualquer bar que deixe uma programação sem noção passando em milhares de telas espalhadas.
Também não se trata de butiquim copinho sujo que nem tem mesa, nem cadeira, não-tinha-teto-não-tinha-nada, manja aqueles em que você para, pede coxinha com coca, engole e sai correndo pra não ficar fedendo hamburger. Nesses um a gente até tolera uma tv ligada no canal que for, mesmo porque dificilmente passa-se mais de 10 minutos dentro... dependendo do naipe, a gente foge em muito menos que 5 minutos!
Já estive no Opção, e os caras deixavam (ou deixam?) um telão gigantesco na área externa do bar, e muitas telas na área interna. E quando os caras deixavam música ambiente de um estilo tocando, enquanto nas telas passava novela, e lá fora no telão eles deixavam passando um dvd musical sem o áudio ligado. Ou seja, muita coerência e pouca poluição visual/sonora, não é mesmo?
Ainda se fosse uma coisa meio arte, projeções condizentes com a casa e o público, ou que o dvd transmitido em telinhas ou telões esteja com o áudio ligado na casa inteira, para não virar rendevú audiovisual.
Agora, o pior nessa brincadeira é quando você repara bem no sisteminha televisivo da casa. Difícil não perceber que se trata de tv paga, embora o canal sintonizado geralmente seja algum da rede aberta...
Esse pequeno exemplo cotidiano confere com a notícia que vi hoje sobre os brasileiros, que aumentam seus gastos com tv fechada embora a audiência desta esteja em declínio.
Você entende tudo isso? Eu não...
Para começar: quem vai a um bar para ver tv? Pior: quem vai a um bar para ver tv ouvindo qualquer outra coisa? E pagar tv fechada para continuar assistindo tv aberta?!?
Seria isso coisa de brasileirinho?
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Links insólitos
- Nem que a vaca tussa.
- É tiro e queda.
- Frio e calculista.
- Requintes de crueldade.
- Manda (mete) bala.
- Macacos me mordam.
- De quebra...
- Até amanhã, se deus quiser.
Elas são sempre tão interligadas a contextos específicosm né? Por exemplo, um passante comentando sobre os ataques do PCC: "Nossa, tudo muito friamente calculado, os ataques tiveram requintes de crueldade, minha nossa...", ou quando você se despede da família naquela visita tradicional, e alguém solta um "Até amanhã", e alguém responde "Se deus quiser"! Ou aquele remedinho caseiro para dor de cabeça que é tiro e queda.
Você pode até se perguntar "mas por que catzo você pensou nisso?" sacudindo a mãozinha com as pontas dos dedos unidas. É porque eu estava pensando em quais toques eu poderia configurar em meu celular. Claro que Staying alive é uma ótima idéia, imagine. E aí, como sempre acontece quando ouço Bee Gees, me lembrei desta imagem. E vou lhe dizer, é uma comparação que faço secretamente desde a tenra infância...
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Gente coisa é outra fina
sabe que a onda carbon free também é a última entre os primeiros, né? Só para acrescentar ao post anterior...
Pois não é que o Príncipe Charles inovou nesse quesito? Não responda ainda!
Porque se ele fosse motorista no Brasil estaria, além de ecologicamente, super politicamente correto! Sabe como ele abastece seu poizé?
{extraído do BBC Brasil, grifos meus:}
"Príncipe converte carro para rodar à base de vinho
O Príncipe Charles reduziu suas emissões de carbono em 18% com relação ao ano passado e atribui parte da redução à conversão de seus carros para rodarem com óleo de cozinha e biocombustível à base de vinho.
De acordo com o relatório dos gastos do Príncipe, divulgado na segunda-feira, ele converteu seu Jaguar, Audi e Range Rover para usarem óleo de cozinha como combustível, enquanto seu modelo antigo do Aston Martin funciona à base de etanol de vinho."
Beber, cair, levantar e dirigir seu fiat 147 movido à suco de caju?
Agora a gente vira pra banda, gira a mãozinha e faz "uÔu!"
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